sábado, 30 de abril de 2011

A força das cores



Se você não vai às cores, elas vêm até você. É assim que funciona com a banda Restart, “a maior banda de pop rock do Brasil”, segundo o empresário Marcos Maynard. O grupo aumentou seu lastro de dominação juvenil ao lançar, na última quarta-feira, uma série de produtos que incluem bonecos, cadarços e jogo de cama – já são 500 itens licenciados.

A avalanche administrada por Pe Lanza (vocal e guitarra), Pe Lu (guitarra), Koba (baixo) e Thomas ( bateria) coincide com o lançamento do novo show do grupo em São Paulo.

A apresentação no gigante Credicard Hall (com capacidade para 6 mil pessoas) contará com nova iluminação, fogos de artifício, tecnologia de ponto, novas brincadeiras e uma canção inédita, composta especialmente para a ocasião.

Com apenas três anos de existência, o Restart pretende continuar dominando a cena do pop rock nacional. Para os próximos meses, um livro “Restart – Coração na Mão”, o DVD ao vivo e a trilha sonora do filme, que serão lançados pela Radar Records, e o filme propriamente dito, a ser lançado em janeiro de 2012 pela Paranoid Films, do premiado Heitor Dhalia e dirigido por Cisma, estão na agenda. Ufa...

O talento precoce dos paulistanos de 20 anos é definido assim pelo experiente empresário Marcos Mayanard – que, nos anos 80, lançou nomes como RPM, Capital Inicial e Balão Mágico: “A Restart é uma banda que tem quatro protagonistas. Artistas de talento acima da média como eles geram produtos que se identificam com seu público”, conta.

A dominação, portanto, não fica apenas restrita ao palco e às lojas de discos. Em www.restartshop.com.br, é possível adquirir todas as novidades da banda. E nem críticas ferrenhas, como a de Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, ou Lobão – que os chamou de “aberração da natureza” – parece incomodar.

entrevista
Marcos Maynard_empresário

Do RPM ao Restart em 30 anos

BOM DIA_ Como está sendo gerenciada essa avalanche de produtos do Restart?
MARCOS MAYNARD_ O processo é gerenciado por mim. As imagens e logos foram aprovadas previamente pelo Koba, também designer da banda.

O sucesso do Restart é similar com o do RPM nos anos 80?




É difícil comparar porque são épocas diferentes. Os artistas de rock dos anos 80 foram muito influenciados pelo momento político que viviam, pós-ditadura. A Restart vem de um momento político e econômico onde o Brasil começa a dar certo. Logicamente, as temáticas são absolutamente diferentes, mas se existe alguma semelhança seria que os dois artistas foram e são fenômeno indiscutível de fãsl.

Não teme uma superexposição da banda?


Isso só vai depender dos próprios artistas. Se eles tiverem fôlego para continuar criando músicas que se conectem com sua geração, terão vida longa.

Você se assusta com esse crescimento tão rápido do grupo no meio digital?


Não, não me assusta, porque sempre estive conectado com o futuro. Quando dirigia companhias discográficas, fui o primeiro executivo a dar força para o iMúsica, que estava nascendo. Eu já sabia que o futuro era digital.

Quais são os próximos passos do Restart?


Estamos lançando pela Saraiva o livro “Restart – Coração na Mão”, o DVD ao vivo e a trilha sonora do filme, que serão lançados pela Radar Records. Além disso, tem o filme propriamente dito, a ser lançado em janeiro de 2012.

Como avalia esse sucesso da banda em tão pouco tempo?
São músicos de primeira linha, o que muita gente não acredita. Estudaram em conservatório e se prepararam para a carreira. É uma banda de quatro protagonistas.

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