Virgula Música – O que vocês acham dessa onda do Happy Rock? Tem muita gente que critica, e hoje parece que eles sofrem o bullying que os emos sofriam anos atrás, quando vocês estouraram. O que vocês acham disso?
Fi: Isso é meio normal, na época que os grunges apareceram eles eram criticados pelos metaleiros. A mídia só quer fazer mais uma prateleira pra enquadrar as coisas. Esse lance é mais como um teste para saber se você vai conseguir passar por isso e seguir em frente.
Di: Nunca teve uma explosão de verdade do emo. A mídia acabou com um negócio muito legal que existia, fez parecer uma coisa negativa. Era legal porque todas as bandas tocavam juntas, faziam shows em parceria, emprestavam os intrumentos e na hora que começou a chamar atenção da grande mídia, começou a ficar negativo.
Dani: Já vieram perguntar pra gente o que achamos da roupa do Restart... Eu não quero saber da roupa deles, se eles tocam pelados ou não. Quero saber é do som!
Gee: Já ouvi o disco do Restart. Acho que tem músicas boas pra caramba, enxergando como um compositor. Os caras só tem hits. Dentro da proposta de som deles, da idade deles, eles estão indo super bem. Já até falei pra eles: “o som de vocês não é nada colorido”. Colorido pra mim são bandas que eu vejo no VH1 às vezes, tipo o All Time Low e outras que fazem aquele lance digital dance com rock, que eu acho que soa mais pra isso. O Pe Lanza me deu o disco, ouvi e achei cheio de hits. Só que é aquilo: muita gente deixa de ouvir porque pensa “não vou ouvir esses coloridos não” igual faziam com a gente: “não vou ouvir esses emos não”.
Caco: O pessoal vive pegando no pé por essas coisas. Todo mundo vive falando de campanha contra preconceito, de bullying, mas na real chega a ser hipocrisia porque a própria mídia transforma uma coisa positiva em negativa. Quando vem gringo para o Brasil, a mídia vai lá atrás e faz o que for para chegar perto dos caras. Quando é para valorizar alguma coisa nova aqui no Brasil, colocam um aspecto negativo e caricato. Com o emocore foi assim, com o colorido foi assim, e vai ser assim com outras coisas. Quando ouvi o Restart pela primeira vez confesso que eu não gostei. Não curti a canção, não achei que estava bem produzida. Mas a segunda vez que eu ouvi Te Esperar, achei bem produzida, reparei na maturidade dos caras em relação ao que ouvi antes. Eles estão fazendo uma coisa legal.
Di: Não importa se gosta ou não, o legal é que eles estão levando uma molecada para os shows. Quando você passa por isso como aconteceu com a gente, aprende muita coisa também. É legal passar por isso de cabeça erguida. Tem muitos hoje vão ao nosso show e dizem que não gostavam da gente. Hoje tem muitos de diferentes estilos, gente que vai porque gostou do Projeto Paralelo, que vai pelas que tocam nos rádios ou pelas músicas pesadas como Só Rezo. Então é aquela coisa: você tem que passar por cima disso de cabeça erguida que passa. Tem que continuar sem ligar pra essas coisas. Moda é moda, música é outra coisa.
Gee: A gente agradece a galera ter esquecido a gente porque teve muitos que passaram a respeitar e ouvir o nosso som, que é o mais importante. Daí se ouviu e não gostou, tudo bem.
Caco: Esse lance de preconceito pra nós não existe porque já tocamos com Vitor e Léo, Armandinho, Pitty, Planta e Raiz. Isso é uma coisa que fortalece demais a musica nacional. Não tem porque ficar encanando com barreira.
Fi: Isso é meio normal, na época que os grunges apareceram eles eram criticados pelos metaleiros. A mídia só quer fazer mais uma prateleira pra enquadrar as coisas. Esse lance é mais como um teste para saber se você vai conseguir passar por isso e seguir em frente.
Di: Nunca teve uma explosão de verdade do emo. A mídia acabou com um negócio muito legal que existia, fez parecer uma coisa negativa. Era legal porque todas as bandas tocavam juntas, faziam shows em parceria, emprestavam os intrumentos e na hora que começou a chamar atenção da grande mídia, começou a ficar negativo.
Dani: Já vieram perguntar pra gente o que achamos da roupa do Restart... Eu não quero saber da roupa deles, se eles tocam pelados ou não. Quero saber é do som!
Gee: Já ouvi o disco do Restart. Acho que tem músicas boas pra caramba, enxergando como um compositor. Os caras só tem hits. Dentro da proposta de som deles, da idade deles, eles estão indo super bem. Já até falei pra eles: “o som de vocês não é nada colorido”. Colorido pra mim são bandas que eu vejo no VH1 às vezes, tipo o All Time Low e outras que fazem aquele lance digital dance com rock, que eu acho que soa mais pra isso. O Pe Lanza me deu o disco, ouvi e achei cheio de hits. Só que é aquilo: muita gente deixa de ouvir porque pensa “não vou ouvir esses coloridos não” igual faziam com a gente: “não vou ouvir esses emos não”.
Caco: O pessoal vive pegando no pé por essas coisas. Todo mundo vive falando de campanha contra preconceito, de bullying, mas na real chega a ser hipocrisia porque a própria mídia transforma uma coisa positiva em negativa. Quando vem gringo para o Brasil, a mídia vai lá atrás e faz o que for para chegar perto dos caras. Quando é para valorizar alguma coisa nova aqui no Brasil, colocam um aspecto negativo e caricato. Com o emocore foi assim, com o colorido foi assim, e vai ser assim com outras coisas. Quando ouvi o Restart pela primeira vez confesso que eu não gostei. Não curti a canção, não achei que estava bem produzida. Mas a segunda vez que eu ouvi Te Esperar, achei bem produzida, reparei na maturidade dos caras em relação ao que ouvi antes. Eles estão fazendo uma coisa legal.
Di: Não importa se gosta ou não, o legal é que eles estão levando uma molecada para os shows. Quando você passa por isso como aconteceu com a gente, aprende muita coisa também. É legal passar por isso de cabeça erguida. Tem muitos hoje vão ao nosso show e dizem que não gostavam da gente. Hoje tem muitos de diferentes estilos, gente que vai porque gostou do Projeto Paralelo, que vai pelas que tocam nos rádios ou pelas músicas pesadas como Só Rezo. Então é aquela coisa: você tem que passar por cima disso de cabeça erguida que passa. Tem que continuar sem ligar pra essas coisas. Moda é moda, música é outra coisa.
Gee: A gente agradece a galera ter esquecido a gente porque teve muitos que passaram a respeitar e ouvir o nosso som, que é o mais importante. Daí se ouviu e não gostou, tudo bem.
Caco: Esse lance de preconceito pra nós não existe porque já tocamos com Vitor e Léo, Armandinho, Pitty, Planta e Raiz. Isso é uma coisa que fortalece demais a musica nacional. Não tem porque ficar encanando com barreira.
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